Quer em hebraico, quer em aramaico, quem Jesus afirma ser nessas versões concorda com o que diz a Escritura divinamente inspirada, em grego: ego eimi, ou seja, "Eu Sou". E o que a Escritura diz a respeito Dele, nenhum humano ou anjo pode contradizer ou anular; suas declarações sobre si mesmo são comparáveis somente ao que a Bíblia diz acerca da natureza do Deus Todo-Poderoso:
O que Jesus disse sobre si mesmo
- Eu sou a luz do mundo (Jo 8:12; v. Sl 27:1; 36:9; 1Jo 1:5)
- Eu sou o bom Pastor (Jo 10:11-12,14; Hb 13:20; v. Sl 23:1; 80:1; Is 40:10-11)
- Eu sou o Mestre (Jo 13:13; v. Jó 36:22; Sl 25:4; 27:11)
- Eu sou o Senhor (Jo 13:13; Mt 24:42; At 9:17; 10:36; Rm 10:12 [Senhor de todos]; 1Co 8:6; Ef 4:5; Jd 4: v. Js 11:12-13; Ne 8:10; 10:29)
- Eu sou aquele que retribui a cada um de acordo com as suas obras (Ap 2:23; 22:12-13; Mt16:27; 2Co 5:10; vf. 62:12; Jó 34:11; Pv 24:12; Ez 33:20; 1Sm 16:7; Jr 32:19; Rm 2:3-11; 2Tm 4:14; 1Pe 1:17)
- Eu sou o caminho (Jo 14:6; v. Sl 18:30; 25:8-9; 32:8)
- Eu sou a verdade (Jo 14:6; v. Sl 31:5; 86:15; 119:160)
- Eu sou a vida (Jo 11:25; 14:6; v. Sl 36:9; Jr 2:13; At 17:28)
- Eu sou a ressurreição (Jo 11:25; Fp 3:20-21; v. Mt 22:31; aT 2:32; jO 2:19-21; 1Co 6:14)
- Eu sou o Alfa e o ômega (Ap 1:8; 21:6; 22:13)
- Eu sou o Princípio e o Fim (Ap 21:6; 22:12-13)
- Eu sou o Primeiro e o Último (Ap 1:17; v. Is 41:4; 44:6; 48:12)
- Eu sou o que é, o que era e que há de vir (Ap 1:8; Hb 13:8; v. Ap 4:8; 11:17)
- Eu sou o Todo-Poderoso (Ap 1:8; v. Mt 28:18; fP 3:21; hB 1:3)
- Creiam em Deus; creiam também em mim (Jo 14:1)
- Honrem a mim, como honram ao Pai (Jo 5:)
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domingo, 19 de setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
"EU SOU"
João 8:58 "Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou. Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou."
Esse é um dos raros textos do Novo Testamento em que o próprio Jesus declara abertamente sua divindade.
"Eu Sou" (ego eimi no texto grego), equivale à mesma expressão utilizada pelo Todo-Poderoso no Antigo Testamento, em Êxodo 3:14. Dessa forma, Jesus estaria afirmando abertamente sua divindade, ao identificar-se como o "Eu Sou" do Antigo Testamento.
A assistência de Jesus era composta por Judeus. Quando Ele afirmou que Abraão havia visto o seu dia, os judeus simplesmente caçoaram dele:"...Você ainda não tem cinquenta anos, e viu Abraão?"(8:57). Em resposta Jesus disse::"...Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou!". Ora, ao dizer isso, a reação dos judesu foi imediata: "Então eles apanharam pedras para apedrejá-lo..."(8:59). Por que o apedrejamento? Os judeus recorriam ao apedrejamento por pelo menos cinco razões, como alista Walter Martin:
1. Invocação dos mortos (Lv 20:17);
2. Blasfêmia (Lv 24:10-23);
3. Falsos profetas levando o povo à idolatria (Dt 13:5-10);
4. Filhos rebeldes (Dt 21:8-21); e
5. Adultério e estupro (Dt 22:21-24; Lv 20:10).*
Após citar esses exemplos, Martin prossegue:
Quem estuda a Bíblia honestamente tem de concordar que dentre os motivos citados, o único que os judeus poderiam alegar como base legal para apedrejar Cristo era o segundo, a blasfêmia (na verdade não tinham nenhum).
É evidente que os judeus entenderam claramente a expressão, proferida na língua deles. Afinal de contas, falavam o mesmo idioma de Jesus. E por falar em idioma, os judeus de Alexandria, que traduziram o Antigo Testamento para o idioma grego - a versão chamada Septuaginta - , verteram a expressão hebraica 'Ehyeh 'asher 'ehyeh (Eu Sou o que Sou), encontrada em Êxodo 3:14, por ego eimi ho on (Eu Sou o que Sou), e não por outra palavra. No próprio versículo 14 aparece também a forma'Ehyeh (Eu Sou), exatamente a que Jesus usa.
Esse é um dos raros textos do Novo Testamento em que o próprio Jesus declara abertamente sua divindade.
"Eu Sou" (ego eimi no texto grego), equivale à mesma expressão utilizada pelo Todo-Poderoso no Antigo Testamento, em Êxodo 3:14. Dessa forma, Jesus estaria afirmando abertamente sua divindade, ao identificar-se como o "Eu Sou" do Antigo Testamento.
A assistência de Jesus era composta por Judeus. Quando Ele afirmou que Abraão havia visto o seu dia, os judeus simplesmente caçoaram dele:"...Você ainda não tem cinquenta anos, e viu Abraão?"(8:57). Em resposta Jesus disse::"...Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou!". Ora, ao dizer isso, a reação dos judesu foi imediata: "Então eles apanharam pedras para apedrejá-lo..."(8:59). Por que o apedrejamento? Os judeus recorriam ao apedrejamento por pelo menos cinco razões, como alista Walter Martin:
1. Invocação dos mortos (Lv 20:17);
2. Blasfêmia (Lv 24:10-23);
3. Falsos profetas levando o povo à idolatria (Dt 13:5-10);
4. Filhos rebeldes (Dt 21:8-21); e
5. Adultério e estupro (Dt 22:21-24; Lv 20:10).*
Após citar esses exemplos, Martin prossegue:
Quem estuda a Bíblia honestamente tem de concordar que dentre os motivos citados, o único que os judeus poderiam alegar como base legal para apedrejar Cristo era o segundo, a blasfêmia (na verdade não tinham nenhum).
É evidente que os judeus entenderam claramente a expressão, proferida na língua deles. Afinal de contas, falavam o mesmo idioma de Jesus. E por falar em idioma, os judeus de Alexandria, que traduziram o Antigo Testamento para o idioma grego - a versão chamada Septuaginta - , verteram a expressão hebraica 'Ehyeh 'asher 'ehyeh (Eu Sou o que Sou), encontrada em Êxodo 3:14, por ego eimi ho on (Eu Sou o que Sou), e não por outra palavra. No próprio versículo 14 aparece também a forma'Ehyeh (Eu Sou), exatamente a que Jesus usa.
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quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Quem era o "Verbo?"
O texto de João 1:1 diz: " No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus."
Algumas versões da Bíblia diz em João 1:1 :"No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus e a Palavra era [um] deus."
Acrescentaram o artigo definido "um" antes da palavra "Deus", sendo a própria palavra grafada com inicial minúscula, a fim de diferenciar Jesus, "um deus", de Jeová, "o Deus."
Essa tradução perverte a doutrina bíblica da unicidade de Deus. A Bíblia afirma que há apenas um só Deus (Is 43:10). Afirmar a existência de um Deus maior (Jeová) e um deus menor (Jesus) é afirmar a existência de pelo menos dois deuses. Isso é politeísmo, não monoteísmo bíblico.
Algumas versões da Bíblia diz em João 1:1 :"No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus e a Palavra era [um] deus."
Acrescentaram o artigo definido "um" antes da palavra "Deus", sendo a própria palavra grafada com inicial minúscula, a fim de diferenciar Jesus, "um deus", de Jeová, "o Deus."
Essa tradução perverte a doutrina bíblica da unicidade de Deus. A Bíblia afirma que há apenas um só Deus (Is 43:10). Afirmar a existência de um Deus maior (Jeová) e um deus menor (Jesus) é afirmar a existência de pelo menos dois deuses. Isso é politeísmo, não monoteísmo bíblico.
Cruz ou Estaca?
Algumas versões da Bíblia distorcem claramente o contexto da Palavra.
Na Tradução do Novo Mundo Lucas 23:26 diz: "Então, quando o levaram embora, pegaram Simão, certo nativo de Cirene, que vinha do campo, e puseram nele a estaca de tortura para levar atrás de Jesus."
Vemos que nesse texto substituíram "cruz" por "estaca de tortura", embora nenhuma outra tradução abonasse esse erro implantado por homens. Antes disso, era comum o uso da cruz como símbolo do cristianismo entre as religiões, sendo usada em publicações, nas capas das revistas e como pequeno broche de lapela. Mas, ao fazerem essa mudança atentaram contra a história, que assegura ter sido a cruz o instrumento de execução utilizado pelos romanos nos dias de Cristo. Não nos esqueçamos que Jesus foi julgado num tribunal romano e executado segundo o padrão romano de condenação, ou seja numa cruz.
Na Tradução do Novo Mundo Lucas 23:26 diz: "Então, quando o levaram embora, pegaram Simão, certo nativo de Cirene, que vinha do campo, e puseram nele a estaca de tortura para levar atrás de Jesus."
Vemos que nesse texto substituíram "cruz" por "estaca de tortura", embora nenhuma outra tradução abonasse esse erro implantado por homens. Antes disso, era comum o uso da cruz como símbolo do cristianismo entre as religiões, sendo usada em publicações, nas capas das revistas e como pequeno broche de lapela. Mas, ao fazerem essa mudança atentaram contra a história, que assegura ter sido a cruz o instrumento de execução utilizado pelos romanos nos dias de Cristo. Não nos esqueçamos que Jesus foi julgado num tribunal romano e executado segundo o padrão romano de condenação, ou seja numa cruz.
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sexta-feira, 16 de julho de 2010
Quem é nosso canal de comunicação com Deus?
Hoje vou citar a carta de Paulo aos Efésios 4:11-12: "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;"
Algumas religiões interpretam da seguinte maneira: "É necessário mais do que meramente ler a Bíblia em particular, como pode-se ver nesta passagem em Efésios."
Inclusive as TJs em sua revista A Sentinela, 01/09/1991, pág. 19 faz a seguinte pergunta após citar esse texto: Como podemos saber quem são os que Deus e Jesus Cristo estão usando para ajudar pessoas que desejam ser cristãos a alcançarem a condição de homem plenamente desenvolvido?

Esse comentário contradiz o texto bíblico, pois A Sentinela declara que Jeová e Jesus deram à igreja homens para ajudar quem desejasse ser cristão, quando o texto diz que foram dados 'com o fim de preparar os santos para a obra do ministério'. Se são chamados 'santos' é porque já são cristãos.
Para fazer alguém um cristão, o Espírito Santo faz com que o indivíduo perceba sua condição pecaminosa, levando-o ao arrependimento de seus pecados e ao reconhecimento de que sem Jesus Cristo não há meio de obter a salvação. Ao ingressar então na igreja, ele, como cristão ou "santo", isto é, separado por e para Deus, receberia ajuda dos apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres para desempenhar sua "obra do ministério". Isso aconteceu comigo.
Assim, essas funções foram estabelecidas por Deus com o objetivo de nos levar ao crescimento espiritual, ao amadurecimento cristão, nunca para nos conduzir à vida, assim como afirmam ensinamentos de algumas seitas, que diz que temos que ter um canal de comunicação usado por Deus para avançarmos na estrada da vida. Se Deus já nos dá esse direito de "em nome de Jesus nos chegarmos à Ele".
Quão diferentes são as palavras do apóstolo Paulo:"Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vosso gozo; porque pela fé estais em pé".
Esse texto tem dois elementos importantes:
1) Os "santos" permaneciam firmes por causa da fé que receberiam do Espírito Santo, não pela obediência cega a preceitos de homens.
2) Havendo na comunidade cristã pessoas capacitadas para instruir, ainda assim a atuação delas seria limitada. Deveriam ser cooperadoras, jamais donas ou manipuladoras da fé alheia. O objetivo delas é levar os "santos" a desempenhar melhor seu ministério cristão. E a principal tarefa de cada cristão é, sem dúvida alguma, a pregação das boas novas: Cristo Jesus, Senhor de nossa vida.
Algumas religiões interpretam da seguinte maneira: "É necessário mais do que meramente ler a Bíblia em particular, como pode-se ver nesta passagem em Efésios."
Inclusive as TJs em sua revista A Sentinela, 01/09/1991, pág. 19 faz a seguinte pergunta após citar esse texto: Como podemos saber quem são os que Deus e Jesus Cristo estão usando para ajudar pessoas que desejam ser cristãos a alcançarem a condição de homem plenamente desenvolvido?

Esse comentário contradiz o texto bíblico, pois A Sentinela declara que Jeová e Jesus deram à igreja homens para ajudar quem desejasse ser cristão, quando o texto diz que foram dados 'com o fim de preparar os santos para a obra do ministério'. Se são chamados 'santos' é porque já são cristãos.
Para fazer alguém um cristão, o Espírito Santo faz com que o indivíduo perceba sua condição pecaminosa, levando-o ao arrependimento de seus pecados e ao reconhecimento de que sem Jesus Cristo não há meio de obter a salvação. Ao ingressar então na igreja, ele, como cristão ou "santo", isto é, separado por e para Deus, receberia ajuda dos apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres para desempenhar sua "obra do ministério". Isso aconteceu comigo.
Assim, essas funções foram estabelecidas por Deus com o objetivo de nos levar ao crescimento espiritual, ao amadurecimento cristão, nunca para nos conduzir à vida, assim como afirmam ensinamentos de algumas seitas, que diz que temos que ter um canal de comunicação usado por Deus para avançarmos na estrada da vida. Se Deus já nos dá esse direito de "em nome de Jesus nos chegarmos à Ele".
Quão diferentes são as palavras do apóstolo Paulo:"Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vosso gozo; porque pela fé estais em pé".
Esse texto tem dois elementos importantes:
1) Os "santos" permaneciam firmes por causa da fé que receberiam do Espírito Santo, não pela obediência cega a preceitos de homens.
2) Havendo na comunidade cristã pessoas capacitadas para instruir, ainda assim a atuação delas seria limitada. Deveriam ser cooperadoras, jamais donas ou manipuladoras da fé alheia. O objetivo delas é levar os "santos" a desempenhar melhor seu ministério cristão. E a principal tarefa de cada cristão é, sem dúvida alguma, a pregação das boas novas: Cristo Jesus, Senhor de nossa vida.
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quinta-feira, 15 de julho de 2010
Somente Cristo é a cabeça
O livro de Atos 15:22-23a, 28-29 diz: "Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, com toda a igreja, eleger homens dentre eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens distintos entre os irmãos. E por intermédio deles escreveram o seguinte (...)'Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá."
Segundo esse texto, levantam ensinamentos de que assim como a igreja primitiva em Jerusalém tinha esse corpo diretivo, hoje em dia a religião verdadeira deve ter.

Esse texto não revela isso.
Quando o cristianismo foi fundado, era composto primeiramente por judeus. Depois pessoas de outras raças começaram a entrar. Eram os gentios (os que não eram judeus). Isso gerou tremendo choque de culturas e costumes. Assim, segundo o início de Atos 15, alguns judeus saíram de Jerusalém e foram até a cidade de Antioquia, onde estavam Paulo e Barnabé, e começaram a ensinar que, se os novos convertidos fossem circuncidados segundo o costume de Moisés, não seriam salvos. A briga estava formada.
A questão é: Por que Paulo e Barnabé não resolveram o problema sozinhos? Por que tiveram de ir até Jerusalém buscar auxílio dos apóstolos?
Eis a resposta: Paulo e Barnabé, segundo Atos 13:1, pertenciam à igreja de Antioquia. Os judeus que foram até lá ensinar a necessidade de guardar a lei de Moisés saíram da igreja de Jerusalém (vers. 24). Assim, nada mais justo que o problema fosse resolvido em Jerusalém, de onde os debatedores haviam saído. Se tinham os apóstolos daquela igreja como autoridade constituída por Deus, certamente acatariam sua decisão. Isso nada tem a ver com o fato de existir um "corpo diretivo" em Jerusalém que controlasse todas as demais igrejas no mundo inteiro. Esse poder centralizador não fazia parte da igreja primitiva.
Outro fato que deve ser observado é o seguinte: a decisão não foi tomada apenas pelos apóstolos e presbíteros de Jerusalém. A multidão dos irmãos também estava presente e participou do debate. A decisão não foi tomada arbitrariamente pela liderança e repassada aos liderados. Esse não é o primeiro relato em que toda a igreja participa de uma decisão importante para o grupo dos cristãos. Por exemplo, na escolha dos diáconos registrada em Atos 6: 1-6, vemos os apóstolos pedindo a multidão que escolhessem os que cuidariam da distribuição de alimentos na igreja. Uma vez escolhidos, a multidão dos discípulos levou-os até os apóstolos, que oraram e impuseram as mãos sobre eles, confirmando aquela escolha.
Não podemos nos esquecer, porém, do fato de existirem pessoas a quem Deus delegou a tarefa de cuidar da igreja (Atos 20:28; Hb 13:17; 1Pe 5:2). Se cada pessoa, isoladamente, tivesse poder de decisão, a anarquia dominaria a igreja.
continua...
Segundo esse texto, levantam ensinamentos de que assim como a igreja primitiva em Jerusalém tinha esse corpo diretivo, hoje em dia a religião verdadeira deve ter.

Esse texto não revela isso.
Quando o cristianismo foi fundado, era composto primeiramente por judeus. Depois pessoas de outras raças começaram a entrar. Eram os gentios (os que não eram judeus). Isso gerou tremendo choque de culturas e costumes. Assim, segundo o início de Atos 15, alguns judeus saíram de Jerusalém e foram até a cidade de Antioquia, onde estavam Paulo e Barnabé, e começaram a ensinar que, se os novos convertidos fossem circuncidados segundo o costume de Moisés, não seriam salvos. A briga estava formada.
A questão é: Por que Paulo e Barnabé não resolveram o problema sozinhos? Por que tiveram de ir até Jerusalém buscar auxílio dos apóstolos?
Eis a resposta: Paulo e Barnabé, segundo Atos 13:1, pertenciam à igreja de Antioquia. Os judeus que foram até lá ensinar a necessidade de guardar a lei de Moisés saíram da igreja de Jerusalém (vers. 24). Assim, nada mais justo que o problema fosse resolvido em Jerusalém, de onde os debatedores haviam saído. Se tinham os apóstolos daquela igreja como autoridade constituída por Deus, certamente acatariam sua decisão. Isso nada tem a ver com o fato de existir um "corpo diretivo" em Jerusalém que controlasse todas as demais igrejas no mundo inteiro. Esse poder centralizador não fazia parte da igreja primitiva.
Outro fato que deve ser observado é o seguinte: a decisão não foi tomada apenas pelos apóstolos e presbíteros de Jerusalém. A multidão dos irmãos também estava presente e participou do debate. A decisão não foi tomada arbitrariamente pela liderança e repassada aos liderados. Esse não é o primeiro relato em que toda a igreja participa de uma decisão importante para o grupo dos cristãos. Por exemplo, na escolha dos diáconos registrada em Atos 6: 1-6, vemos os apóstolos pedindo a multidão que escolhessem os que cuidariam da distribuição de alimentos na igreja. Uma vez escolhidos, a multidão dos discípulos levou-os até os apóstolos, que oraram e impuseram as mãos sobre eles, confirmando aquela escolha.
Não podemos nos esquecer, porém, do fato de existirem pessoas a quem Deus delegou a tarefa de cuidar da igreja (Atos 20:28; Hb 13:17; 1Pe 5:2). Se cada pessoa, isoladamente, tivesse poder de decisão, a anarquia dominaria a igreja.
continua...
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Interpretação da Bíblia: Espírito Santo ou homem?
Hoje citarei o livro de Atos: 8:27-35 que diz: "Ele se levantou e partiu. No caminho encontrou um eunuco etíope, um oficial importante, encarregado de todos os tesouros de Candace, rainha dos etíopes. Esse homem viera a Jerusalém para adorar a Deus e, de volta para casa, sentado em sua carruagem, lia o livro do profeta Isaías. E o Espírito disse a Filipe: 'Aproxime-se desse carruagem e acompanhe-a.' Então Filipe correu para a Carruagem, ouviu o homem lendo o profeta Isaías e lhe perguntou:'O senhor entende o que está lendo?' Ele respondeu:'Como posso entender se alguém não me explicar?' Assim, convidou Filipe para subir e sentar-se ao seu lado. O eunuco estava lendo esta passagem da Escritura:'Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido.' O eunuco perguntou a Filipe:'Diga-me, por favor: de quem o profeta está falando? De si próprio ou de outro?' Então Filipe, começando com aquela passagem da Escritura, anunciou-lhe as boas novas de Jesus."

Essa passagem não diz que precisamos de alguém para interpretar a Bíblia por nós, assim como muitos afirmam. Se lermos o contexto, vemos que a dúvida do eunuco limitava-se a uma parte das Escrituras, a saber, Isaías 53:7-8. Ele queria saber a quem o profeta se referia naquela passagem; se falava de si mesmo ou de outra pessoa. Ora, se o eunuco tivesse toda a Bíblia (e não tinha pelo fato de o Novo Testamento ainda não ter sido escrito), bastaria ler 1° Pedro: 2:21-24, que explica essa passagem de Isaías ao Senhor Jesus. Assim, o problema do eunuco era não possuir toda a Bíblia, mas apenas uma fração dela.
continua...

Essa passagem não diz que precisamos de alguém para interpretar a Bíblia por nós, assim como muitos afirmam. Se lermos o contexto, vemos que a dúvida do eunuco limitava-se a uma parte das Escrituras, a saber, Isaías 53:7-8. Ele queria saber a quem o profeta se referia naquela passagem; se falava de si mesmo ou de outra pessoa. Ora, se o eunuco tivesse toda a Bíblia (e não tinha pelo fato de o Novo Testamento ainda não ter sido escrito), bastaria ler 1° Pedro: 2:21-24, que explica essa passagem de Isaías ao Senhor Jesus. Assim, o problema do eunuco era não possuir toda a Bíblia, mas apenas uma fração dela.
continua...
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