O livro de Atos 15:22-23a, 28-29 diz: "Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, com toda a igreja, eleger homens dentre eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens distintos entre os irmãos. E por intermédio deles escreveram o seguinte (...)'Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá."
Segundo esse texto, levantam ensinamentos de que assim como a igreja primitiva em Jerusalém tinha esse corpo diretivo, hoje em dia a religião verdadeira deve ter.
Esse texto não revela isso.
Quando o cristianismo foi fundado, era composto primeiramente por judeus. Depois pessoas de outras raças começaram a entrar. Eram os gentios (os que não eram judeus). Isso gerou tremendo choque de culturas e costumes. Assim, segundo o início de Atos 15, alguns judeus saíram de Jerusalém e foram até a cidade de Antioquia, onde estavam Paulo e Barnabé, e começaram a ensinar que, se os novos convertidos fossem circuncidados segundo o costume de Moisés, não seriam salvos. A briga estava formada.
A questão é: Por que Paulo e Barnabé não resolveram o problema sozinhos? Por que tiveram de ir até Jerusalém buscar auxílio dos apóstolos?
Eis a resposta: Paulo e Barnabé, segundo Atos 13:1, pertenciam à igreja de Antioquia. Os judeus que foram até lá ensinar a necessidade de guardar a lei de Moisés saíram da igreja de Jerusalém (vers. 24). Assim, nada mais justo que o problema fosse resolvido em Jerusalém, de onde os debatedores haviam saído. Se tinham os apóstolos daquela igreja como autoridade constituída por Deus, certamente acatariam sua decisão. Isso nada tem a ver com o fato de existir um "corpo diretivo" em Jerusalém que controlasse todas as demais igrejas no mundo inteiro. Esse poder centralizador não fazia parte da igreja primitiva.
Outro fato que deve ser observado é o seguinte: a decisão não foi tomada apenas pelos apóstolos e presbíteros de Jerusalém. A multidão dos irmãos também estava presente e participou do debate. A decisão não foi tomada arbitrariamente pela liderança e repassada aos liderados. Esse não é o primeiro relato em que toda a igreja participa de uma decisão importante para o grupo dos cristãos. Por exemplo, na escolha dos diáconos registrada em Atos 6: 1-6, vemos os apóstolos pedindo a multidão que escolhessem os que cuidariam da distribuição de alimentos na igreja. Uma vez escolhidos, a multidão dos discípulos levou-os até os apóstolos, que oraram e impuseram as mãos sobre eles, confirmando aquela escolha.
Não podemos nos esquecer, porém, do fato de existirem pessoas a quem Deus delegou a tarefa de cuidar da igreja (Atos 20:28; Hb 13:17; 1Pe 5:2). Se cada pessoa, isoladamente, tivesse poder de decisão, a anarquia dominaria a igreja.
continua...
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quinta-feira, 15 de julho de 2010
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